Debate marca o Dia Nacional da Conscientização Sobre as Mudanças Climáticas

O encontro foi realizado no Auditório Principal da Uniara e contou com a participação da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade e do curso de Ciências Biológicas da instituição

Debate marca o Dia Nacional da Conscientização Sobre as Mudanças Climáticas

 

 

 

A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade participou nesta quinta-feira (16), no Auditório Principal da Universidade de Araraquara (UNIARA), do debate sobre o Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas, promovido em parceria com o Curso de Ciências Biológicas da instituição.

 

O debate, que foi mediado pelo professor do curso de Ciências Biológicas, Prof. Dr. Olavo Nardy e pela coordenadora do curso, a Profª.Drª Teresa Kazuko Muraoka, contou com a participação do Gerente de Planejamento, Sustentabilidade e Educação Ambiental, Valter Iost e do docente do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente da Uniara, Prof. Dr. José Maria Gusman Ferraz.

 

Durante o encontro foram apresentadas pelos participantes as principais causas que geram o aquecimento global, responsável pelo aumento da frequência e intensidade dos eventos climáticos extremos. O docente do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente da Uniara, Prof. Dr. José Maria Gusman Ferraz, explicou como ocorre o efeito estufa responsável pelo aquecimento global e também falou de outros problemas relacionados, como a falta de água, as secas extremas, a perda de biodiversidade, a elevação do nível do mar, a diminuição da produção de alimentos, a poluição plástica dos oceanos, os lixões, a agropecuária e a destruição das florestas. “Em nenhuma era geológica ocorreram tantas mudanças no clima como no período Antropoceno, iniciado com a revolução industrial”. 

 

O Gerente de Planejamento, Sustentabilidade e Educação Ambiental, Valter Iost, salientou que que muitos eventos climáticos e meteorológicos extremos podem destruir cidades inteiras. “Essas cidades devem adotar práticas de resiliência para que possam resistir, absorver, adaptar-se e recuperar-se dos impactos causados pelos eventos climáticos extremos e meteorológicos de maneira eficiente, preservando suas estruturas básicas e funções essenciais, minimizando as perdas humanas e evitando que o patrimônio seja destruído”. Segundo Valter, existem várias estratégias que os municípios devem adotar para tornar-se um município resiliente. “São várias medidas como investimento em infraestrutura, proteção ambiental, educação e sensibilização pública, entre outras”.

 

A coordenadora do curso de Ciências Biológicas da Uniara, Profª Drª Teresa Kazuko Muraoka, destaca que durante o encontro foram criados dois grupos de trabalhos, um sobre Coleta Seletiva e outro sobre Florestas Urbanas. “Os alunos que se inscreveram irão elaborar propostas e projetos para encaminhá-los ao poder público municipal”.

 

O evento contou com a presença dos alunos do Curso de Biologia da Uniara, com a vereadora, Fabi Virgílio, além de professores da UNIARA e representantes da sociedade civil. 

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